França

PRODUTORES DA FRANÇA

FRANÇA - Bordeaux
CHÂTEAU TEYSSIER


Jonathan Maltus, proprietário do Château Teyssier

A Vinícola

Aos 35 anos de idade, o inglês Jonathan Maltus decidiu deixar a carreira de engenheiro para se tornar viticultor em Saint-Émilion. Em 1994, adquiriu o Château Teyssier, um Grand Cru que remonta aos anos 1700. Agregou diversos pequenos vinhedos em locais privilegiados da denominação e construiu uma vinícola de última geração, onde produz uma gama invejável de vinhos, que chega ao mais alto nível da região com o fantástico Grand Cru Le Dôme (a safra 2010 recebeu 100 pontos do crítico Robert Parker). Seus vinhos são longevos e elegantes, com concentração, intensidade e equilíbrio.

A História

O Château Teyssier é um Grand Cru de Saint-Émilion cuja história remonta ao ano de 1700. Jonathan Maltus comprou a propriedade em 1994, com o vinhedo de 5,5 hectares na comunidade de Vignonet, na planície de Saint-Émilion. Hoje, os vinhedos se estendem por 50 hectares, com boa parte em Crus Classés. O edifício principal de estilo napoleônico foi totalmente reformado e também reconstruído e ali estão a vinícola, a cave, o engarrafamento e depósito. Renovação em todos os sentidos (sede, vinhedo, vinícola, cave) e o posicionamento fundamental de como fazer vinhos mostram que o Château Teyssier é visto como um vinho de uma nova corrente, uma nova geração de Saint-Émilion.

Diane e Hervé Joyaux Fabre
Sede do Château Teyssier de Jonathan Maltus

Vinhos de Garagem

Jonathan Maltus ficou famoso durante o movimento de “garage” que cresceu em torno de Saint-Émilion nos anos 1990. Impulsionado pela democratização da margem direita por Robert Parker Jr., vinicultores com recursos inferiores aos Crus Classés competiram fazendo vinhos modernos em estilo e ainda mais influenciados pela Borgonha que por Bordeaux, principalmente pela vinificação. Essas técnicas, incluindo seleção apurada de frutos, uso de borras e movimentação por gravidade, se tornaram obrigatórias para qualquer vinícola que queria produzir vinhos de qualidade. O termo “garagista” inicialmente não pretendia ser uma referência positiva - descrevendo mais o tamanho dos espaços para as pequenas produções - mas se tornou um símbolo de qualidade artesanal. A partir daí, o papel de Saint-Émilion de ser o motor de mudanças para a produção de grandes vinhos se apoiou bastante em Jonathan Maltus, seguido por vinicultores de todo o mundo.